A carne bovina é a carne mais popular no Brasil e no mundo. Tanto que, para muitas pessoas, ela é sinônimo da expressão “carne vermelha”, no que tem que bom e de ruim.
Embora se considere como machos bovinos o boi e o touro, é o primeiro que costuma ser criado para o fornecimento de carne, e para isso uma das principais providências tomadas é sua castração, o que não ocorre com o segundo. A carne do boi é mais gordurosa e musculosa até que a da vaca, porém também tem mais sabor. Fornece grande variedade de cortes já consagrados (embora cada cultura possa cortá-lo de um jeito diferente), e assim é responsável por muitos dos pratos das mais diversas gastronomias do mundo.
O Brasil, além de ser um dos principais consumidores deste produto, também atualmente lidera em exportação de carne bovina no mundo.
No entanto, ultimamente a carne bovina vem envolta em polêmicas, pois o fato de ser muito gordurosa contribui para várias doenças, principalmente as cardiovasculares e várias formas de câncer. Aqui, neste texto, portanto, vamos ver os benefícios da carne bovina, seus malefícios, tipos e cortes da carne bovina, e receitas com carne bovina. Continue lendo!
A carne bovina, junto com as outras, entra na categoria de construtora, isto é, ajuda na composição ou regeneração dos tecidos que formam os órgãos. Isso porque é a principal fornecedora de proteínas, que é a matéria-prima para construção ou regeneração dos ossos, músculos e cartilagens do nosso corpo. Apesar disso, também desempenha a função energética (pois sua gordura é queimada para produção de energia) e reguladora (são fontes de muitas vitaminas importantes).
A carne bovina também é a principal representante das carnes vermelhas (que também engloba as carnes caprina, ovina, equina), por sua cor vermelha intensa, resultado de grande concentração de ferro, e por ser muito mais gordurosa que as carnes brancas (aves, peixes e frutos do mar, coelho).
Agora vamos ver quais são as proteínas e vitaminas fornecidas pela carne bovina.
Apesar de tudo isso, a carne bovina também pode fazer mal. Isso acontece se ela for consumida em excesso com muita frequência, com muita gordura ou até mesmo queimada.
Os órgãos de saúde recomendam de 300 a 500g por semana, o que, na prática, equivale a um bife pequeno (70g se carne vermelha; até 100g se for carne branca) de três a cinco vezes na semana. Em outras palavras, o ideal é que não passe de um quarto do prato, que deve ser dividido também com carboidratos, gorduras, verduras e legumes. Não a torne o principal componente de duas ou mais refeições diárias.
E não é necessário que seja consumida todo dia: alimentos como carnes brancas, feijão, espinafre e couve também são fontes de ferro, enquanto leite e ovos são proteicos. Mas atenção: como nesses alimentos o teor de ferro e de proteínas é menor, pode ser necessário comê-los em mais quantidade, para atingir os mesmos níveis no dia alcançados pela carne bovina. O ideal é estar sempre variando.
Com relação à gordura: se possível, prefira para o dia a dia os cortes com menos gordura e mais carne, como mignon, patinho e lagarto. Os cortes mais gordurosos, como picanha e contrafilé, podem ficar reservados para ocasiões especiais.
Na hora do preparo, separe a gordura e a pele da carne. É melhor cozinhar, assar ou grelhar do que fritar. Em qualquer destas opções, não use óleo, azeite nem manteiga, para não aumentar a gordura. E procure não deixar queimar demais, isto é, muito tempo no fogo alto, porque a crosta preta que se forma, se consumida com muita frequência, pode causar câncer.
Entre os malefícios do excesso de consumo da carne bovina estão:
A carne bovina oferece, pelo menos no Brasil, 21 cortes (pois cada país corta do seu jeito, portanto este número, e mesmo os nomes e as partes, podem variar). Os principais critérios para cada um destes cortes ser classificado como de primeira, segunda ou terceira são a presença ou ausência de maciez, gordura e até de nervos.
Vejamos cada uma destas divisões abaixo.
São as consideradas de melhor qualidade. Elas costumam estar localizadas em regiões do animal que se exercitam pouco, portanto não têm tantos músculos, sendo assim mais macias, e apresentando pouca ou nenhuma gordura. Assim, costumam ser mais fáceis de cozinhar, e rendem mais.
Exatamente por esta boa qualidade, estas carnes são mais bem aproveitadas (inclusive financeiramente) cortadas em bifes, assadas ou no churrasco.
Estes cortes são:
• Filé mignon;
• Alcatra;
• Picanha;
• Patinho;
• Lagarto;
• Contrafilé;
• Coxão mole;
• Maminha.
Estas partes já estão localizadas em regiões mais expostas a exercícios físicos no animal, e assim são mais duras e contêm mais músculos e gorduras, porém continuam sendo muito apreciadas. São ideais no preparo de tortas, guisados, ensopados e escondidinhos.
• Acém;
• Fraldinha;
• Coxão duro;
• Capa de filé;
• Costela;
• Braço (paleta);
• Chuleta;
• Músculo dianteiro.
São as partes do boi mais cheias de músculos e nervos, exigindo grande habilidade do cozinheiro para separar essas partes sem desperdiçar a carne. De qualquer forma, podem ser usadas para acompanhar feijoadas e fazer ensopados, sopas, cozidos e picadinhos.
• Pescoço;
• Músculo;
• Ponta de agulha;
• Miúdos / vísceras: bucho, coração, rim, fígado, língua;
• Rabo.
Ingredientes:
Modo de fazer:
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