O porco é o animal que leva a fama de ter a carne mais gordurosa de todas. Esta é uma das razões que a levam a ser vítima do preconceito de algumas pessoas, que a evitam na crença de que, em razão do excesso de gordura, não faz bem à saúde. Porém, como veremos, tudo depende do corte consumido (alguns, acredite, são menos calóricos do que cortes de boi ou de galinha!), e como ele é preparado.
Outra questão importante que depõe contra a carne suína é que, durante boa parte da história da domesticação do porco, ele foi criado de forma pouco higiênica em chiqueiros fétidos, comendo qualquer resto de comida que via pela frente, o que tornava a contaminação da sua carne por vírus ou bactérias letais muito mais fácil do que acontece com outros tipos de criação.
Hoje, no entanto, eles são criados em instalações mais limpas, e recebem ração especializada, à base de cereais como trigo, cevada, milho e farelo de soja, o que, inclusive, diminui seu teor de gordura e colesterol, tornando essa carne muito mais saudável do que era há 20 anos. Assim, o porco que é criado desta forma é chamado tecnicamente de “suíno”, que indica que é um porco com menor teor de gordura e mais massa magra.
Aqui, neste texto, vamos ver as propriedades da carne de porco, seus malefícios, como fazer carne de porco de forma saudável e algumas receitas com carne de porco. Continue lendo!
A carne de porco é uma grande fonte de proteínas, ao lado da carne do boi, com o detalhe que alguns dos seus cortes contêm mais proteína e menos gordura, o que não acontece com o boi nem com o frango, comumente tidos como opções proteicas mais saudáveis. Além disso, também contém uma grande variedade de vitaminas, veja só:
A questão da gordura na carne de porco é complexa, principalmente quando comparada com outros animais – em geral, essa comparação costuma ser feita com boi e frango. A carne suína como um todo ainda tem mais gordura e calorias do que as destes outros animais.
Contudo, quando se considera os cortes em vez do todo, as opções mais magras – lombo, pernil e filé mignon – são menos gordurosas do que cortes de boi e de frango com pele. Além disso, há nutricionistas que defendem que a gordura insaturada encontrada na carne suína é até mais saudável que a encontrada na carne de boi, ajudando a diminuir o colesterol ruim (LDL) no organismo.
Portanto, ela pode ser considerada como uma opção saudável a ser alternada com boi, frango e outras proteínas. Inclusive no cardápio de quem faz dieta para perder peso, melhorar a performance esportiva ou desenvolver músculos e massa magra, porque:
Mesmo assim, é bom ter em mente: tal como outras carnes, não é bom comer com muita frequência em grandes quantidades. Em excesso, a gordura saturada presente na carne de porco entope artérias e aumenta a pressão, aumentando o risco de problemas cardiovasculares, sobretudo se os cortes forem mais gordos, como bacon, costela, rabo, joelho e orelha, ou se forem fritos em imersão de óleo.
Também é importante saber de onde vem a carne de porco que você está comprando. No mínimo, verifique se o estabelecimento comercial tem certificação atualizada no Ministério da Saúde. Porque, se o porco não foi criado conforme os cuidados listados acima, sua carne pode estar contaminada com agentes transmissores de doenças como cisticercose, teníase, salmonela, entre outras, que causam graves problemas físicos e mentais e podem levar à morte. Ou pode ser que ele contenha hormônios do crescimento, que são fator de risco para câncer.
Além disso, o porco é um dos animais mais utilizados na indústria de alimentos ultraprocessados, ou seja, os embutidos, como linguiça, salame, salsicha, mortadela, presunto etc. O principal problema destes alimentos é o excessivo uso de corantes, aromatizantes e conservantes artificiais, para tornar sua aparência, cheiro e sabor mais atrativos e aumentar seu tempo de prateleira – já foi comprovado que alguns desses produtos, como nitrito e nitrato, podem causar câncer se consumidos com muita frequência. E os outros processos químicos pelos quais passam destrói seus nutrientes originais, ou seja, são alimentos que não alimentam, mas injetam no organismo grande quantidade de produtos extremamente prejudiciais.
Ainda que você tenha certeza da boa procedência da carne de porco que está consumindo, não a coma crua ou malpassada, porque sempre existe o risco de contaminação. O ideal é cozê-la (entre 70 e 90ºC), assá-la ou grelhá-la. É importante que ela passe tanto pelo frio como pelo calor, para eliminar agentes patogênicos, então:
Carne de porco é extremamente versátil na cozinha, podendo tanto ser prato principal como acompanhamento. Dá-se bem com molhos doces, como de frutas, principalmente se forem cítricas, e mais uma porção de outros temperos – o segredo é deixar marinando por umas duas horas na geladeira antes de começar a prepará-lo, para que a carne pegue o gosto do tempero e fique mais macia. Como ela deve ser bem cozida, pode exigir um pouco mais de trabalho. Vamos às receitas.
Ingredientes:
Modo de preparo:
Ingredientes:
Modo de fazer:
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