Ela já faz parte da vida da maior parte dos brasileiros, provavelmente por seu sabor adocicado e valor acessível. A melancia é uma fruta muito apreciada principalmente em dias quentes, por ser altamente refrescante.
É uma fruta rasteira (trepadeira rastejante), originária da África, com polpa vermelha e doce, podendo ter formato redondo ou alongado.
O cultivo da melancia é feito em todo o Brasil, de Norte a Sul, o ano inteiro nas regiões mais quentes e de agosto a novembro nas mais frias. O pé de melancia pode chegar a 4 metros de comprimento, suas folhas são triangulares e suas flores pequenas.
Além do sabor e refrescância, a melancia traz consigo muitas vitaminas que podem beneficiar a vida e saúde daqueles que a consomem.
A melancia é constituída por 90% de água, mas também carrega diversas outras propriedades:
Apesar do tamanho grande, o peso calórico da melancia é pequeno, de apenas 35kcal a cada 100 gramas.
A inclusão da melancia em nossa alimentação pode nos trazer diversos benefícios, pois todas essas propriedades contidas em sua composição fazem com que ela tenha ação anti-inflamatória, seja boa para o coração, para os rins, olhos, músculos, ossos, auxilia na prevenção do câncer, auxilia no emagrecimento e ajuda a evitar a disfunção erétil .
Alguns estudos afirmam que o consumo da melancia deixa os fluidos corporais como saliva, sêmen e secreção vaginal mais perfumados e até adocicados.
A melancia, para os homens, dá uma força e tanto no desempenho sexual, isso se deve à presença da citrulina na casca e na polpa, substância que relaxa e dilata os vasos sanguíneos. Por alguns é até chamada de viagra natural.
Atenção: estudos afirmam que, para a citrulina atingir os níveis ideais para funcionar como um viagra, são necessárias altíssimas doses, por isso, consuma melancia, mas não deixe de utilizar o medicamento prescrito por seu médico.
É muito comum comermos apenas a polpa da melancia e jogarmos fora a casca e as sementes, mas essas partes da fruta também nos proporcionam ótimos benefícios.
A casca da melancia é adstringente, excelente para limpeza de pele e para combater a caspa e queda dos cabelos, para isso, basta massagear o rosto e o couro cabeludo com a parte branca interna da casca. Ela também carrega propriedades da polpa que ajudam a proteger o coração, fortalecem os ossos, hidratam e ajudam a emagrecer. Você pode inseri-la em sucos, farofas, antepastos, salpicão ou estrogonofes.
As sementes da melancia são muito utilizadas na culinária de países da Ásia e do Oriente Médio, são utilizadas em sopas e assadas e servidas no lanche. O chá das sementes também são utilizados no combate à disfunção erétil.
Essa é uma questão que permeia a cabeça de todos aqueles que buscam perder peso. É verdade que é uma fruta de poucas calorias, nutritiva e de ação diurética, evitando assim a retenção de líquidos. Pode-se dizer que a melancia auxilia o emagrecimento, mas ela deve ser aliada a outros hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos. Sugere-se substituir outras sobremesas mais calóricas pela melancia.
O consumo da melancia por diabéticos não é proibido, mas exige cuidados, pois, apesar de seu baixo valor calórico, ela possui um alto índice glicêmico, fazendo com que seu consumo eleve os níveis de açúcar no sangue rapidamente. O recomendável é que seu consumo seja aliado a outros alimentos com baixo índice glicêmico, como sementes e oleaginosas.
A escolha da melancia é uma dificuldade que muitos encontram, afinal de contas não é nada agradável comprarmos aquela melancia linda e depois descobrirmos que ela está sem gosto, sem sabor. Pensando nisso, seguem algumas dicas para escolher a melancia corretamente:
Isso mesmo, você não entendeu errado! Elas não são comuns no Brasil, mas no Japão elas já são cultivadas há mais de 30 anos. Elas são cultivadas em caixas de vidro temperado, que dá a elas o formato, e seus preços variam de US$ 12 a US$ 125. Existem também muitos outros formatos, como coração, pirâmide e até com rosto humano. Seus preços são altíssimos e variam de acordo com a complexidade da produção.
A melancia sem sementes é o resultado do cruzamento entre duas espécies diferentes em sua genética. Nos Estados Unidos, elas já dominam 95% do mercado e, na Europa, 70%; no Brasil, a com sementes ainda é mais comum, talvez pela memória afetiva de ter o prazer de comer aquela bela fatia da fruta e poder cuspir a semente. Quem sabe?
Conta-se que, no Egito, a melancia era colocada no interior das tumbas dos faraós para que estes pudessem se alimentar da fruta.
Se a melancia antes já era amada e fazia parte do dia a dia do brasileiro, muito mais agora tendo o conhecimento de todos esses benefícios. Vamos desfrutar do sabor da melancia, mas também de toda a saúde que ela pode proporcionar. Viva a melancia!
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