A carne vermelha é, atualmente, um dos elementos que mais dividem opiniões quando o assunto é uma alimentação saudável. Existem muitas correntes que procuram banir seu consumo, alegando, entre outras coisas, que aumentam o risco de vários tipos de câncer e de doenças cardiovasculares.
No entanto, boa parte dos nutricionistas afirma que a carne vermelha, assunto específico deste texto, tem propriedades e benefícios muito importantes, sem os quais várias funções do nosso corpo não conseguem ser cumpridas adequadamente, comprometendo nossa saúde. O segredo estaria numa contribuição mais equilibrada dela com vegetais; porém, não é impossível a quem adota a dieta vegetariana ou vegana a obtenção desses mesmos nutrientes.
Aqui, veremos qual é a função da carne, propriedades da carne vermelha e seus benefícios e malefícios para a saúde. Mas, para começar, veremos qual é a diferença entre carne vermelha e carne branca, outro assunto que pode gerar alguma confusão. Continue lendo!
O que dá à conhecida cor vermelha ou branca da carne é a quantidade de ferro concentrada nela – quanto mais vermelha, mais ferro contém (lembre-se: o ferro também é responsável pela cor vermelha do nosso sangue). Animais mais velhos têm a carne mais vermelha, pois tiveram mais tempo para acumular a substância.
Para o mundo gastronômico e a população em geral, os tipos de carne vermelha são, por exemplo: bovina, ovina, equina, caprina, de búfalo, entre outras. E carnes brancas são: suína, vitela, coelho, aves (galinha, peru, pato, ganso) e peixes, entre outras.
Mas não é com esta divisão que a OMS (Organização Mundial da Saúde) trabalha nas suas pesquisas e comunicados. Eles classificam como carne vermelhatodos os tipos de carne que vêm dos tecidos musculares dos mamíferos. Assim, no esquema apresentado acima, porco e coelho entram na categoria das carnes vermelhas. E, na das carnes brancas, só é considerada a carne de frango.
Na verdade, a OMS só apela para esta nomenclatura para tornar mais fácil a linguagem dos seus comunicados, pois, no dia a dia, ela só considera cada carne de acordo com o animal da qual vem, sem generalizar dessa forma.
Neste texto, vamos adotar a visão dos tipos de carne vermelha da OMS.Embora muita gente associe automaticamente a carne vermelhaà carne bovina.
Agora vamos falar das funções e propriedades da carne vermelha para o nosso organismo. Continue ligado!
Você já sabe: os alimentos podem ser divididos conforme a ação dos seus nutrientes no nosso organismo: construtores, energéticos e reguladores. Os construtores ajudam na composição dos tecidos que formam os órgãos; os energéticos contribuem com a energia da combustão do seu metabolismo; e os reguladores são os grandes fornecedores das mais diversas vitaminas para o nosso corpo, ajudando no desempenho com equilíbrio de inúmeras funções.
Nesta divisão, as carnes entram principalmente como as construtoras, apesar de também contribuírem para o aumento da nossa energia.
Se elas são construtoras, isso quer dizer que seu principal componente é a proteína, que é a matéria-prima para construção ou regeneração dos ossos, músculos e cartilagens do nosso corpo, além de outros tecidos. Ou seja, de saída ela é responsável pelo desenvolvimento do organismo e por sua manutenção no seu melhor estado.
Carnes nada mais são do que a parte muscular do animal, e esta parte nele é igual à nossa: os músculos estão junto com as gorduras, que preenchem o espaço entre eles e são reservas de energia. Assim, eles dispõem naturalmente de tudo o que nós precisamos para o nosso corpo. Isso é importante por explicar por que certas vitaminas e proteínas são melhor processadas pelo organismo quando sua origem é animal.
Agora vamos ver quais são estas proteínas e vitaminas.
Então, vamos listar aqui as propriedades da carne vermelha:
Apesar de tudo isso, a carne vermelha também pode fazer mal. Isso acontece se ela for consumida em excesso com muita frequência, com muita gordura ou até mesmo queimada.
Os órgãos de saúde recomendam de 300 a 500g por semana, o que na prática equivale a um bife pequeno (70g de carne vermelha; até 100g se for carne branca) de três a cinco vezes na semana. Em outras palavras, o ideal é que não passe de um quarto do prato, que deve ser dividido também com carboidratos, gorduras, verduras e legumes. Não a torne o principal componente de duas ou mais refeições diárias.
E também não é necessário que seja consumida todo dia: alimentos como carnes brancas, feijão, espinafre e couve também são fontes de ferro, enquanto leite e ovos fornecem proteínas. Mas atenção: como nesses alimentos o teor de ferro e de proteínas é menor, pode ser necessário comê-los em mais quantidade, para atingir as marcas de nutrientes absorvidos alcançados pela carne vermelha. O ideal é estar sempre variando.
Com relação à gordura: se possível, prefira para o dia a dia os cortes com menos gordura e mais carne, como mignon, patinho e lagarto. Os cortes mais gordurosos, como picanha, podem ficar reservados para ocasiões especiais.
Na hora do preparo, separe a gordura visível e a capa ou pele do que é carne mesmo. É melhor cozinhar, assar ou grelhar do que fritar. Em qualquer destas opções, não use óleo, azeite nem manteiga, para não aumentar a gordura. E procure não deixar queimar demais, isto é, muito tempo no fogo alto, porque a crosta preta que se forma, se consumida com muita frequência, pode causar câncer.
Entre os malefícios do excesso de consumo da carne vermelha estão:
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