Um dos verdes típicos do estado montanhoso e interiorano de Minas Gerais é conhecido no Brasil como taioba.
As folhas da taioba são consumidas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, embora seja um costume alimentar nada associado a memórias habituais e só recentemente esteja mais popular no país.
Ainda que seja improvável achá-la disponível em um supermercado, é bem possível que você encontre um monte de folhas para comprar por alguns reais num sacolão ou verdureiro local.
Taioba é uma planta semi domesticada, meio selvagem, às vezes sendo plantada e muitas vezes crescendo naturalmente. É frequentemente vista em quintais e às margens dos campos cultivados. Enquanto as folhas menores de manchas obscuras são as melhores para se comer, existem folhas que podem crescer até um tamanho impressionante.
A taioba não deve ser consumida bruta, e todo o cuidado é pouco para identificá-la corretamente. Muitas pessoas no interior do Rio de Janeiro têm uma história sobre um primo ou uma tia que morreu depois de comer taioba brava por não a reconhecer direito.
Ela é usada de muitas maneiras diferentes, da mesma forma que o espinafre, embora a taioba nunca deva ser processada. A planta da taioba (Xanthosoma sagittifolium) é comumente chamada de “orelha de elefante”. Em inglês, é também por vezes conhecida como tannia.
Em espanhol, é intitulada yautia; em Porto Rico é tiquizque e ainda chamada de macal na Costa Rica e Nicarágua. Já em Gana e na África do Sul, se chama nkontomire, entre outros nomes. Nas cozinhas desses países, as folhas da planta são usadas raramente. Nessas culturas, a taioba é cultivada principalmente por seus tubérculos comestíveis.
No Brasil, são as grandes folhas verdes que são consumidas, sendo impossível encontrar qualquer referência ao uso do tubérculo da taioba na culinária brasileira. Muitas vezes, suas folhas são simplesmente salteadas com alho e servidas como acompanhamento de uma refeição, incluindo carne, feijão e arroz.
Como as folhas grandes da planta possuem veias amplas, a maioria das receitas exige que as hastes e veias sejam retiradas, deixando a parte verde frondosa para ser usada na culinária.
Dado que esses vegetais folhosos ainda podem ser bastante grandes, geralmente as folhas são trituradas ou cortadas em tiras finas antes de serem cozinhadas, como também é feito em Minas Gerais com a couve.
Taioba é a folha da tannia, de nome cientifico (Xanthosoma sagittifolium). Esta planta é originalmente da região amazônica e é muito similar em crescimento e aparência ao taro (Colocasia esculenta), que é do sudeste asiático.
Os cormos desta planta tropical pertencem à família Araceae. Ambas as culturas são cultivadas por seus cormos e raiz que estão na maioria dos trópicos e subtropicais.
Elas possuem muitos nomes, incluindo malanga, yautia, ocumo criollo e cocoyam. Com a colonização das Américas após Colombo, há mais Xanthosoma sagittifolium cultivada na África do que em qualquer outro continente.
A taioba é um prato comum para qualquer refeição. De um verde aveludado, tem corpo e textura suave.
A planta é intensamente cultivada e consumida em países da América Central, África e Ásia. No Brasil, o maior consumo ocorre precisamente nos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espirito Santo. Taioba é uma ótima fonte de minerais Fe, P, Ca, K e Mn em comparação com as fontes conhecidas desses elementos.
As folhas são vendidas em embalagens e devem apresentar cor verde-escuro brilhante, sendo dilatadas, sem sinais de lesões e sem áreas escuras ou amareladas. As folhas mais jovens, de menor tamanho, são mais suaves e requerem menos tempo de cozimento.
Cada 100g de taioba contém:
A planta é indicada principalmente para crianças, atletas e idosos devido à sua grande detenção de nutrientes e vitamina A.
Possui as propriedades depurativa, emoliente e cicatrizante, retirando a cicatrização de úlceras e até suavizando casos de lepra.
As folhas da taioba são comestíveis e saborosas, porém se parecem muito com as do inhame, que não podem ser ingeridas.
Do inhame, só se ingere a batata, que possui muitos nutrientes. Desse modo, o que as diferencia é a posição do talo na folha. Na taioba, o rasgo na folha vai até o talo.
O aproveitamento total da taioba também é outro ponto favorável. O plantio da taioba e do inhame são os mesmos, acontecendo nas mesmas condições de clima quente e úmido com pleno sol.
É durável, produz folhas viáveis anualmente. Na verdade, o espinafre é usado como um substituto à altura, quando a taioba não está disponível. As folhas devem ser cozidas para eliminarem o oxalato de cálcio, um composto químico que forma cristais nos rins. Semelhante aos brasileiros, os africanos preferem comer taioba fresca em oposição a em conserva.
A taioba é sensível ao frio, então as mudas não são colocadas no campo enquanto houver perigo de geada. A taioba pode tolerar a sombra nos trópicos, mas deve ser cultivada em pleno sol para obter o máximo rendimento.
A planta se desenvolve rápido em ambientes quentes e úmidos, como os de área tropical, com temperaturas que variam entre 25 a 35°C. A terra precisa estar bem escoada e o local da plantação deve ter ótima recepção de luz natural.
Ela deve ser plantada em sol dominante ou meia sombra, o chão necessita estar leve e fértil, sempre úmido e fortificado com adubo. Adapta-se muito bem a lagos e riachos, a planta não suporta o frio, mas pode ser plantada em locais internos e luminosos de casas e estufas. Propaga-se através de moitas e raízes.
A maneira mais comum de propagar essa safra em desenvolvimento no mundo é usando partes do corme central com três ou quatro botões.
Depois de colhidas, a folhas precisam ser sempre molhadas para não murcharem depressa. Sendo assim, o ideal é vendê-las ou consumi-las no mesmo dia em que as colheu.
A boa qualidade da taioba pode ser mantida por até 10 dias quando conservada a 10°C em uma bolsa de polietileno. As folhas não armazenadas em plástico à temperatura ambiente perderão qualidade em 3 dias, principalmente devido à perda de água.
A colheita deve sempre ser na sombra, por isso o melhor período de acontecer é de manhã. Até a comercialização, as folhas devem ficar úmidas e em local fresco e arejado.
Para não correr riscos de ingerir a taioba brava, é necessário:
A comestível tem um tom verde mais claro no talo, folhas, nervuras e os lobos se unem onde inicia o talo. E mesmo que isso aconteça em algumas variedades de taioba brava, é possível distingui-las, pois essas serão taiobas roxas com talos intensos nessa cor.
No verão alto, as folhas grandes da planta da taioba ficam do tamanho das orelhas de um elefante, e apenas uma ou duas folhas podem fornecer um prato ou ingrediente rápido e saboroso para se usar em outros pratos.
Sua cozedura é rápida, menos de 5 minutos. Tradicionalmente, um salteado de taioba começa com um pouco de alho e azeite, e termina com um respingo de água bem rápido para ferver.
Para separar a folha e a haste na hora de cozinhar, você precisará remover a carne do caule e costelas. Isso é simples, use apenas a ponta dos dedos para afastar cada seção carnuda de folha da haste principal e entre as costelas secundárias. Você terá uma pilha de taioba para cozinhar e um esqueleto de folhas com aparência engraçada para reciclar.
Instruções:
Dicas:
Contra Indicações:
Consumir taioba crua não é recomendado em nenhuma circunstância. Caso isso ocorra, pode haver sensação de queimação, inchaço nos lábios, boca, além de náuseas, vômito, diarreia, salivação, problemas na córnea, dificuldade de engolir e asfixia. Também não é indicado seu consumo para indivíduos com gota, artrite ou cálculo renal.
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