Pimenta é o nome genérico que se dá a várias plantas das espécies Capsicum, Piper e Pimenta, seus frutos e condimentos deles obtidos. As pimentas são classificadas conforme seu grau de ardência, que é produzida pelas substancias capsaicina e piperina presente nessas espécies. Essas substancias, quando em contato com as papilas gustativas, ativam a resposta do sistema nervoso que libera endorfinas, provocando uma sensação de bem-estar.
Além de dar sabor aos alimentos, as pimentas também são consideradas alimentos funcionais que nutrem e ajudam a reduzir o risco de doenças. As propriedades da pimenta se dão principalmente pelos capsaicinoides. A capsaicina encontrada no fruto da pimenta vermelha e a piperina encontrada em maior quantidade na pimenta-do-reino, aumentam o metabolismo local, melhoram o sistema imunológico e anti-inflamatório, a capacidade de cicatrização e a ação bacteriológica.
A pimenta possui também vitamina A, E e C, nutrientes que têm ação antioxidante e auxiliam na prevenção de doenças crônicas, como câncer e diabetes. Sua introdução na dieta pode ajudar na perda de peso, acelerando o metabolismo e liberando endorfina que, além de dar a sensação de bem-estar, reduz o apetite.
Estudos mostraram que os benefícios da pimenta vão além. Elas ajudam a evitar a coagulação sanguínea, reduzindo casos de trombose. Reduzem também os níveis de glicose, estabilizam os níveis de insulina e melhoram a cicatrização.
As pimentas podem ser encontradas em diversas versões como na forma de molho, de conservas, de geleia, páprica, desidratada e dessecada, mas a melhor maneira de consumo a fim de conservar todos seus nutrientes é consumir a pimenta in natura.
Nativa das Américas, as pimentas são altamente consumidas em todo o mundo. Além do sabor que dão às receitas, são benéficas ao organismo, tem efeito termogênico, possuem ação antimicrobiana, anti-inflamatória, anticancerígena, melhoram a digestão entre outros.
Essas propriedades podem ser encontradas em geral nas pimentas do gênero Capsicum, no qual existem dezenas de espécies. As mais produzidas no Brasil são:
A pimenta jalapeño é bastante popular no México, onde é consumida geralmente fresca, em molhos ou desidratada, já que possui uma ardência moderada. A pimenta malagueta tem sabor picante e é bastante utilizada na culinária do nordeste do país.
A pimenta dedo de moça ou pimenta vermelha, tem seu ardor entre a malagueta e a japeleño. É consumida geralmente na forma liquida, fresca, desidratada ou em conserva. A pimenta de cheiro é nativa da Bahia e bastante aromática. Possui teor de ardência baixo e é muito utilizada na culinária nordestina.
Os principais benefícios da pimenta vêm do princípio ativo capsaicinoides. Essa substancia possui atividade antimicrobiana, anti-inflamatória, anticancerígena. É capaz ainda de melhorar a digestão, diminuir os níveis de colesterol e ajudar a emagrecer.
As pimentas do gênero Capsicum também são ricas em vitamina C, vitamina E e vitamina A. Essas vitaminas têm ação antioxidante, que combatem os radicais livres, ajudam na prevenção de doenças crônicas como Parkinson, Alzheimer, doenças cardiovasculares e câncer.
Desde que ingerida com moderação, a pimenta pode ser consumida por todos sem restrição, porém em excesso pode desencadear o aparecimento de gastrite, úlceras e outros distúrbios digestivos em pessoas que já têm pré-disposição à doença. Seu excesso também pode causar sensibilidade nas papilas gustativas e dificultar a percepção de sabor. No entanto, pessoas que já apresentam gastrite, úlcera e hemorroidas, devem evitar seu consumo.
1.Protege o estômago – quando em excesso a pimenta pode ser prejudicial, mas quando utilizada moderadamente tem um efeito gastroprotetor promovido pela capsaicina que combate a bactéria que provoca gastrites e úlceras estomacais.
2.Ajuda a emagrecer – A pimenta é um alimento termogênico. A capsaicina aumenta o metabolismo e consequentemente o gasto calórico. Além disso, estimula a liberação de endorfinas que regulam a ingestão de alimentos fazendo com que se sinta menos fome.
3.Auxilia na prevenção e combate ao câncer – a ação antioxidante das vitaminas C, E e A presentes na pimenta combate os radicais livres capazes de provocar mutações e câncer. Estudos mostraram que a capsaicina induz a morte celular em células do câncer de próstata, contribuindo para evitar a proliferação da doença. Ela também ajuda a reduzir o crescimento de tumores nas mamas e ovários.
4.Benéfica para o coração – A capsaicina diminui os níveis do colesterol ruim, LDL e evita a formação de coágulos e trombose. Como resultado, melhora o funcionamento do sistema cardiovascular como um todo, reduz riscos de hipertensão, infarto e outras doenças cardiovasculares.
5.Benéfica para a saúde bucal – A pimenta estimula a salivação, o que ajuda a proteger os dentes e gengivas.
A pimenta malagueta é uma variedade da espécie Capsicum de teor picante que tem efeitos benéficos principalmente gerados pela alta concentração da capsaicina. Contém também vitamina C, vitamina A, vitamina E, potássio, manganês e flavonoides que concedem a ela poderosas propriedades antioxidantes.
2.Por ser rica em capsaicina, a pimenta malagueta tem um poderoso efeito contra o câncer. Vários estudos mostram que a capsaicina tem um efeito antiproliferativo sobre as células cancerígenas. Essa substância também reduz o colesterol no corpo e melhora o fluxo sanguíneo para o coração, ajudando a reduzir riscos de doenças cardíacas. Tem ação ainda na prevenção e tratamento da diabetes, melhorando as taxas de açúcar e insulina no sangue.
3.A pimenta malagueta também possui propriedades antioxidantes que ajudam na prevenção de doenças crônicas. A vitamina C presente em sua composição reforça o sistema imunológico, sendo benéfica no combate às infecções. Estudos mostraram que a pimenta diminui dores nas articulações, alivia também a dor pós-cirúrgica, dores de danos nos nervos, dores de cabeça, osteoartrite, artrite reumatoide e sintomas de fibromialgia.
A pimenta é fruta que, além de ser usada em receitas culinárias, também está ganhando fama entre as plantas ornamentais. Todas as variedades de pimenta podem ser plantadas em casa, em jardins ou vasos para o consumo próprio e para enfeitar e dar um colorido na casa.
A pimenteira pode ser comprada em mudas que depois devem ser replantadas em um vaso maior. Desde que sejam seguidas recomendações básicas de plantio e cuidados, como rega e poda, elas se desenvolvem bem.
O melhor solo para o cultivo da pimenteira são os profundos, leves, férteis e bem drenados. Como são plantas tropicais ou subtropicais, crescem melhor em climas quentes na faixa de temperaturas que vai de 16°C a 34°C. Algumas espécies estão adaptadas a regiões de clima mais ameno, mas nenhuma suporta geadas.
Quanto à luminosidade, é uma planta que deve receber sol direto por algumas horas do dia e deve ser irrigada com frequência para manter o solo úmido, mas não encharcado. A pimenteira dá flores e a colheita dos frutos se dá de 50 a 55 dias após a floração e pode produzir por vários meses.
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